05/04/2025 | "Honey Don't" | A análise do Contramestre Homerix

05/04/2025 | "Honey Don't" | A análise do Contramestre Homerix

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No bate-papo desta semana o nosso Contramestre Homerix apresenta uma análise à canção "Honey Don't" é uma das covers presentes no álbum Beatles For Sale dos Beatles. Originalmente escrita e lançada por Carl Perkins em 1956, a música foi adotada pelos Beatles e se tornou uma parte significativa de seu repertório. A versão dos Beatles destaca a contribuição de Ringo Starr como vocalista, marcando um momento importante na história da banda. 

• Origem da canção: "Honey Don't" foi lançada por Carl Perkins em 1956 e rapidamente se tornou um sucesso. A canção foi incluída no repertório dos Beatles, com John Lennon inicialmente assumindo os vocais ao vivo. No entanto, Ringo Starr acabou se tornando o vocalista principal da música durante as apresentações ao vivo da banda. A gravação da versão dos Beatles ocorreu em 26 de Outubro de 1964, com Ringo cantando ao vivo e todos os membros da banda tocando seus respectivos instrumentos.
  
  
  

• Importância de Carl Perkins: Carl Perkins foi uma figura influente na música, sendo um dos pioneiros do rockabilly e um dos primeiros artistas a ter suas músicas gravadas por Elvis Presley. A inclusão de "Honey Don't" no repertório dos Beatles é um testemunho da influência de Perkins na música da banda. Ringo Starr, em particular, manteve uma conexão especial com a canção, incluindo-a em sua carreira solo como uma homenagem a Perkins. George Harrison, outro membro dos Beatles, também era um grande admirador de Carl Perkins, o que reforça ainda mais a importância da canção para a banda.

•  Gravação e Performance: A gravação de "Honey Don't" pelos Beatles foi um processo colaborativo, com todos os membros da banda contribuindo para a criação da versão final. Ringo Starr assumiu os vocais principais, enquanto John Lennon, Paul McCartney e George Harrison tocaram seus instrumentos com mestria. A performance ao vivo da canção se tornou um destaque nos shows dos Beatles, com Ringo recebendo aplausos entusiasmados do público.

• Legado e Impacto: A versão dos Beatles de "Honey Don't" continua a ser uma das interpretações mais memoráveis da canção. A inclusão de Ringo Starr como vocalista principal destacou a sua versatilidade e talento, além de reforçar a influência de Carl Perkins na música dos Beatles. A canção permanece um clássico atemporal, apreciado por fãs de todas as gerações.

22/03/2025 | "Words Of Love" | A análise do Contramestre Homerix

  22/03/2025 | "Words Of Love" | A análise do Contramestre Homerix

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No bate-papo desta semana o nosso Contramestre Homerix apresenta uma análise da canção "Words Of Love" dos Beatles, destacando sua importância como homenagem a Buddy Holly, um influente compositor de rock. A análise explora a conexão dos Beatles com Holly e a forma como sua música impactou a banda. 

• Buddy Holly e sua influência: A canção "Words Of Love" está na posição 2 do Lado B do LP Beatles For Sale e é uma uma homenagem fundamenta a Buddy Holly, genial líder dos Crickets, que faleceu num desastre de avião aos 19 anos, em 3 de Fevereiro de 19591. Holly foi uma das inspirações mais significativas Beatles, especialmente para John, Paul e George, que se identificavam com ele por compor Rock and Roll, ser branco, cantar e tocar guitarra enquanto cantava, e executar riffs ao vivo. A reverência a Holly era tanta que a primeira gravação de John, Paul e George, ainda nos Quarrymen, foi a canção "That'll Be The Day" de Holly.

• Gravação e estilo: "Words Of Love" foi gravada em 1964 durante uma Sessão Mamute, uma maratona de gravação que durou 18 meias-horas. A canção foi gravada em apenas dois takes, com todos os integrantes da banda nos seus instrumentos usuais e uma harmonia vocal tripla imbatível de John, Paul e George. Ringo também contribuiu batucando num estojo de guitarra, que veio em overdubs por sobre o take 2, além de palmas e vocais dobrados dos três cantores.

• Relevância da canção: "Words Of Love" é menos conhecida que outras canções de Buddy Holly, como "Peggy Sue" e "Maybe Baby", mas a sua inclusão no álbum Beatles For Sale permite que o público conheça melhor a obra de Holly. A canção é um lindo poema que rima em inglês, com versos como "Palavras que eu ouço você dizer, querida, quando você está perto, umm, umm, umm, palavras de amor que você sussurra, suave e sincera, querida, te amo".

Histórico de performances: Os Beatles já tocavam "Words Of Love" desde 1959, mantendo viva a memória de Buddy Holly. A canção foi frequentemente apresentada ao vivo e gravada na BBC em 1963, bem antes da gravação oficial no LP. A versão da BBC é muito parecida com a versão oficial, embora sem o estojo de guitarra de Ringo e com uma harmonia tripla, com George Harrison fazendo a parte aguda.

15/03/2025 | "Eight Days A Week" | A análise do Contramestre Homerix

 15/03/2025 | "Eight Days A Week" | A análise do Contramestre Homerix

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Na viagem desta semana o nosso Contramestre Homerix descreve a história e as gravações da canção "Eight Days A Week" dos Beatles, que foi inspirada por uma conversa entre Paul McCartney e um motorista, que mencionou a expressão "working eight days a week". Paul achou a frase perfeita para um título e, junto com John Lennon, começou a compor a música. Apesar de John não valorizar a canção, ela tornou-se um sucesso, especialmente nos EUA, onde alcançou o topo das tabelas de vendas.

• Inspiração da canção: A ideia surgiu de um motorista que respondeu a Paul McCartney sobre a vida, levando à criação do título e da composição. Paul estava sem poder dirigir por ter tido a carteira caçada, e teve um transporte arranjado pela EMI para levá-lo à casa de John. No trajeto, perguntou ao motorista: "How's life?" e o motorista respondeu "Pretty fine! Working eight days a week!!". Paul nunca havia ouvido a expressão, achou-a perfeita e, ao chegar, disse a John: "I've got a title for our new song!", e começaram a compô-la. A ideia básica foi de Paul, os dois fizeram a letra e é John quem faz o vocal principal, com Paul no backing.

• Estrutura e gravação: Estruturalmente, era o básico do básico da época da banda, verso-verso-ponte-verso, sem refrão ou solo. Depois repete ponte e verso, letras diferentes nos versos, que aliás, eram razoavelmente complexos, com três secções. A canção foi trabalhada muitas horas no estúdio, era a 5ª sessão de gravação para Beatles For Sale, um 6 de outubro de 19645. Foram apenas seis takes até chegar à base, todos em seus instrumentos usuais. O que sobreviveu no final foi um inédito fade-in com a introdução da ótima guitarra de George e o baixo de Paul repetindo numa nota só. Depois de estabelecida a base, foram mais sete takes com overdubs, basicamente para as fundamentais palmas e os vocais dobrados de John. A definição da introdução ideal veio somente doze dias depois, e foi ideia do engenheiro Norman Smith.

• Sucesso e legado: Magnífico, tão magnífico que, apesar de ser apenas uma canção de álbum no Reino Unido, preterida que foi pela estupenda "I Feel Fine" para o efeito de lançamento em single, “Eight Days A Week” acabou sendo assim lançada nos EUA para subir ao topo das tabelas. Ironia interessante foi que o nome da canção foi escolhido por Ron Howard como título de seu sensacional documentário sobre o insano ritmo da excursão americana.

08/03/2025 | "Kansas City - Hey, Hey, Hey, Hey" | A análise do Contramestre Homerix

08/03/2025 | "Kansas City - Hey, Hey, Hey, Hey" | A análise do Contramestre Homerix

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Na viagem desta semana o nosso Contramestre Homerix descreve a história e as gravações da música "Kansas City/Hey, Hey, Hey, Hey" do álbum Beatles For Sale, de 1964, destacando a influência de Little Richard e a contribuição de cada membro da banda.

• Origem e influências "Kansas City/Hey, Hey, Hey, Hey" é um medley originalmente cantado por Little Richard. A primeira parte, "Kansas City", foi escrita por Lieber e Stoller, e os Beatles já haviam gravado outra música deles, "Searching", nos Decca Tapes. 
  
  
  
• Gravação e performance A música que era uma favorita de Paul McCartney, já vinha sido interpretada desde os tempos das actuações em Hamburgo, e foi revivida durante a turné dos Beatles nos EUA. A gravação oficial ocorreu em 18 de Outubro de 1964, sendo a primeira canção nova gravada naquela sessão. 
• Detalhes técnicos e colaboração A gravação foi feita num único take, com overdubs das palmas dos Beatles e do piano de George Martin. Foi também a primeira vez que Ringo participou dos vocais de resposta.

22/02/2025 | Contramestre Homerix analisa a versão dos Beatles para "Mr. Moonlight" | O Submarino Angolano na LAC (Luanda Antena Comercial) 95.5 em FM

 22/02/2025 | Contramestre Homerix analisa a versão dos Beatles para "Mr. Moonlight" | O Submarino Angolano na LAC (Luanda Antena Comercial) 95.5 em FM 

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Esta semana o nosso Contramestre Homerix analisa a canção "Mr. Moonlight" do álbum Beatles For Sale. Menciona que a canção foi escrita por Roy Lee Johnson e lançada por Dr. Feelgood & The Interns. Embora a canção fosse popular nos concertos em Hamburgo, a versão de estúdio não

é uma das suas preferidas. Mas destaca John Lennon que abre a canção com um grito primal, e juntamente com Paul, canta numa harmonia vocal sensacional. Paul toca um órgão Hammond e Ringo utiliza um tambor africano, ficando George Harrison relegado para um acompanhamento de percussão. No entanto, lamenta que a canção "Leave My Kitten Alone", das mesmas sessões de Beatles For Sale, e que considera bem melhor, não tenha sido incluída no álbum.

08/02/2025 | "I'll Follow The Sun" em análise pelo Contramestre Homerix no Submarino Angolano

 08/02/2025 | "I'll Follow The Sun" em análise pelo Contramestre Homerix no Submarino Angolano 

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Esta semana o nosso Contramestre Homerix analisa a canção "I'll Follow the Sun", escrita por Paul McCartney e incluída no álbum Beatles For Sale.

• História da canção: Paul McCartney escreveu "I'll Follow the Sun" quando tinha 16 anos, muito antes da formação dos Beatles. A canção foi resgatada para preencher o álbum Beatles For Sale e tornou-se a favorita de George Martin. 
• Gravação e mudanças: Durante a gravação, Paul sugeriu que Ringo tocasse batendo nas pernas em vez de usar a bateria, George Martin ajudou George Harrison a melhorar o seu solo de guitarra e fez sugestões para o acompanhamento vocal de John Lennon. Paul também dobrou o seu vocal nas metades iniciais de todos os versos. 
• Execuções ao vivo: "I'll Follow the Sun" foi tocada ao vivo pelos Beatles apenas uma vez num programa de rádio da BBC e foi incluída em muitos dos shows a solo de Paul McCartney.

01/02/2025 | Contramestre Homerix Analisa "Rock And Roll Music"

01/02/2025 | O Contramestre Homerix analisa a versão dos Beatles para "Rock And Roll Music", um original de Chuck Berry, no Submarino Amarelo, da LAC (Luanda Antena Comercial) 95.5 em FM.

O Contramestre Homerix analisa a versão dos Beatles para "Rock And Roll Music"

Escolha da Canção

Desde 1959, os Beatles tocavam "Rock And Roll Music" de Chuck Berry em shows, então não foi difícil escolhê-la para o álbum Beatles For Sale.

Sessão de Gravação

A gravação ocorreu em 18 de Outubro de 1964, durante uma sessão de 9 horas, onde gravaram outras sete canções. John Lennon precisou de apenas um take para finalizar a gravação.

Participação e Instrumentação

Há uma dúvida se o piano na gravação foi tocado por George Martin ao vivo com os Beatles ou se foi acrescentado posteriormente por Paul ou John. Existe também uma versão de que os três se sentaram juntos para tocar.

Lançamento e Performances ao Vivo

A canção foi a primeira cover do LP Beatles For Sale, na posição 4 do Lado A. Eles tocaram a canção na BBC, na TV e em vários shows, totalizando 87 vezes até 1963. John Lennon cantava a canção em um tom mais alto que Chuck Berry.

25/01/2025 | Baby's In Black | a análise do Contramestre Homerix

  25/01/2025 | "Baby's In Black" | a análise do Contramestre Homerix 

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O Contramestre Homerix analisa a canção "Baby's In Black" dos Beatles, a terceira do lado A do álbum Beatles For Sale, lançado em 1964, destacando a contribuição de John Lennon e Paul McCartney na composição e gravação.

• Composição e Letra: A canção é atribuída a John Lennon, com colaboração de Paul McCartney, e aborda a tristeza de uma garota que ainda pensa em seu antigo namorado, refletida na frase "Baby's in BLACK when I'm feeling BLUE". 
• Gravação e Desafios Técnicos: A gravação de "Baby's In Black" ocorreu em 11 de Agosto de 1964, exigindo 14 takes devido à dificuldade de George Harrison com o riff inicial e o uso da alavanca do tremolo. 
• Performances ao Vivo: A canção foi frequentemente tocada ao vivo, incluindo apresentações no Shea Stadium e no último concerto dos Beatles em San Francisco, em 1966.
• Contribuição de Paul McCartney Paul McCartney contribuiu significativamente na ponte da canção, elevando a tensão do lamento e harmonizando com John Lennon ao longo de toda a canção

18/01/2025 | "I'm A Loser" a análise do Contramestre Homerix

18/01/2025 | "I'm A Loser" a análise do Contramestre Homerix 

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O nosso Contramestre discute a canção "I'm A Loser" dos Beatles, destacando a composição, gravação e impacto da música.

• Análise da Letra: A música é uma autoanálise de John Lennon, onde ele reflete sobre a perda de uma garota e sua própria dúvida interna sobre se está chorando por ela ou por ele mesmo. A canção é considerada uma "Self Song" e faz parte de uma tríade de músicas de pedido de ajuda de John. 
• Estrutura da Canção: A estrutura da canção alterna entre verso e refrão, com a inclusão de um verso instrumental no meio e outro ao final. John Lennon grita o título da música no refrão, acompanhado por sua gaita e a guitarra de George Harrison. 
• Gravação e Performance: A canção foi gravada em 14 de Agosto de 1964, numa sessão de oito takes. Foi tocada ao vivo antes de seu lançamento e continuou a ser apresentada em shows até Junho de 1965. 
• Instrumentação e Vocais: A música destaca a fenomenal gaita de John, o baixo magnífico de Paul, o pandeiro de Ringo e a guitarra estilo Carl Perkins de George. John e Paul dividiam o microfone no refrão durante os shows, o que levantava a plateia.

11/01/2025 | No Reply a análise do Contramestre Homerix

 11/01/2025 | "No Reply" a análise do Contramestre Homerix 

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Na viagem de hoje o Contramestre Homerix começa a abordar a primeira de catorze análises ao álbum Beatles For Sale, começando com a primeira música da edição oficial inglesa, a canção "No Reply" dos Beatles. A canção foi escrita principalmente por John Lennon e apresenta uma narrativa de desespero e rejeição amorosa.

• Produção e Estrutura: "No Reply" foi gravada em Abbey Road em 1964. A canção tem uma estrutura simples de verso-verso-ponte-verso, mas destaca-se pelas mudanças de ritmo e pela dramaticidade da letra.
  
  
  
• Contribuição de Paul McCartney: Embora a canção seja de John, Paul McCartney contribuiu com a ponte e cantou a melodia principal na ponte, pois John não conseguia alcançar as notas altas. 
• História e Gravação A canção foi escrita durante as férias de John no Tahiti e teve várias sessões de gravação antes de ser finalizada. Foi lançada em compactos em vários países, mas não foi incluída no álbum Beatles 65 no Brasil.